Caros amigos,
a mensagem de hoje vem falar aos nossos corações, fazendo-nos refletir sobre a tarefa espírita e a parte que nos cabe nela.
Reflitamos juntos e ouçamos ao nosso Mestre!
Abraços fraternos
Ouçamos Jesus
“Disse-lhe
Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te
importa a ti? Segue-me tu.” (João 21:22.) ¹
importa a ti? Segue-me tu.” (João 21:22.) ¹
Francisco Rebouças
É bastante comum a atitude de muitos de
nós, em nossas atividades diárias na vivência das mensagens cristãs, nos
preocuparmos em demasia com as atribuições confiadas a outros companheiros da
Seara espírita, esquecendo-nos muitas das vezes das atribuições que estão sob
nossa responsabilidade.
Precisamos atentar para o fato de que
seriam diferentes e muito melhores os resultados finais das diversas tarefas
executadas por todos, se cada qual de nós se preocupasse em cuidar, com carinho
e devotamento, de executar da forma mais perfeita possível a parte que nos
compete, com esmero e responsabilidade.
Deveríamos agir de forma diferente da que
normalmente agimos quando alguém é determinado para executar esse ou aquele
trabalho, que primeiramente pensamos “que só nós poderíamos e deveríamos ser
chamados, para tal cometimento”, pois, sem dúvida alguma, temos todas as
credenciais necessárias para o perfeito desempenho de tal tarefa, e nos
esquecemos de dar nossa contribuição mesmo que de forma indireta, confortando e
incentivando o nosso companheiro, para que triunfe na tarefa sob sua
responsabilidade, pois seu sucesso deveria ser também motivo de alegria para nós
outros. Afinal, não somos todos irmãos e espíritas?
Se alguém, entre esses irmãos, não consegue
os resultados que dele se esperava, aí, então, para muitos é motivo de
satisfação íntima, como a dizer: bem feito, não me chamaram, aí está o
resultado; outros se tornam verdadeiros perseguidores, cobrando resultados,
muitas das vezes não alcançado pela própria falta de boa vontade e cooperação
do insatisfeito e invejoso perseguidor, que se utiliza de comentários nada
cristãos, e de julgamentos apressados, visando diminuir a importância da tarefa
do companheiro escolhido.
Poucos são os que realmente se comportam de
forma elevada, na compreensão de que ninguém é perfeito, e que qualquer um de
nós pode cometer erros, e, por isso mesmo, entende não ter o direito de julgar
seu semelhante, pois sabe perfeitamente que ainda estamos muito longe da melhor
condição daqueles que podem analisar um acontecimento qualquer de forma a
observar todos os ângulos, sem a influência do egoísmo e do orgulho que
campeiam em nosso íntimo na atualidade de nossas condições de moralidade.
Precisamos aprender a enxergar
primeiramente os nossos defeitos e procurar corrigi-los, para que não entremos
na tentação de que os nossos modestos pontos de vista alicerçados no orgulho
camuflado venham a tisnar a visão, fazendo-nos escravos dos preconceitos que
carregamos de tempos imemoriais, dos quais precisamos nos livrar o quanto
antes.
É preciso que não nos esqueçamos de que foi
Jesus quem nos afirmou que nenhuma de suas ovelhas se perderia, pois, como
pastor do rebanho que o Pai lhe confiou, não deixaria ninguém sem os recursos
do seu amor, buscando, por nossa vez, realizar da forma mais adequada possível
as atribuições a nós confiadas pela Soberana sabedoria do Universo, assumindo e
cumprindo com os nossos deveres de modo a atender da melhor maneira possível a
condição de cocriadores que somos.
Assim sendo, preciso se faz ter a perfeita
medida das nossas obrigações, mudando nossa atitude de fiscais do serviço dos
outros e nos dedicando, com alegria e discernimento, ao trabalho de
transformação do homem velho que habita em nós há tantos séculos, para dar
oportunidade ao nascimento e crescimento do homem novo que jaz esquecido no imo
do nosso ser; procurando tomar a iniciativa de nos engajarmos em um dos tantos
trabalhos nobres a realizar, que estão à espera simplesmente que nos decidamos
por executá-los.
Quanto ao nosso irmão em caminhada,
procuremos ajudá-lo se nos for possível, e nunca desejar que não consiga êxito
em qualquer de suas atribuições, pois, o fracasso dele é o nosso próprio
fracasso, visto que somos todos membros da mesma Família Universal; e, se acaso
ele estiver desviado de suas finalidades, é digno de nossa compreensão e ajuda,
conforme nos alertou o Mestre de Nazaré, quando nos disse: “não
necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos”. ²
Bibliografia:
1) Evangelho de
JOÃO, capítulo 21, versículo 22;
2) Evangelho de
Mateus, cap. 9, versículo 12.
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