A JUVENTUDE EM NOSSOS DIAS
O mundo atual oferece novos cenários e perspectivas para a
juventude: o amplo e precoce acesso às várias formas de mídia, maior
acessibilidade ao meio universitário, bem como as preocupações com o preparo
profissional e o ambiente de competitividade, ambiências de diversos contextos
familiares, manifestações mais espontâneas e abertas, reflexos da chamada
globalização, e maior exposição a riscos e viciações.
O século XXI se inicia com quadros e perspectivas muito
diferentes dos vividos há poucas décadas. É com base nesta nova realidade, que
precisamos analisar o tema juventude no seio da Seara Espírita e da sociedade
em geral.
Reflexões, análises e reestudos de situações são necessários
para se viabilizar a inserção do jovem no Movimento Espírita. Isto significa a
integração do jovem nas instituições espíritas aproveitando seu potencial,
superando os prejulgamentos com base em experiências, geralmente alimentados
por antigos preconceitos relativos à faixa etária.
A base educacional familiar, reforçada pelo favorecimento de
orientações e de disponibilização de atividades concretas no Movimento
Espírita, constitui forte e marcante preparo do jovem para sua vivência na
sociedade.
Em face dos debates da atualidade sobre o equivocado projeto
de antecipação da maioridade penal, devemos compreender que o meio mais eficaz
para a redução da criminalidade será sempre o da profilaxia de eventuais
enganos e erros, com base na proposta educacional, que enfatize a ética, a
moral e a religiosidade.
Allan Kardec deixa claro: “Se a ordem social colocou outros
homens sob a sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, porque são
seus iguais perante Deus. Usa da sua autoridade para lhes levantar o moral, e
não para os esmagar com o seu orgulho”.1
A propósito, Emmanuel comenta: “O moço poderá e fará muito
se o espírito envelhecido na experiência não o desamparar no trabalho”. E, com
base na II Epístola a Timóteo (2:22), conclui: “A mocidade poderá fazer muito,
mas que siga, em tudo, a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração
puro, invocam o Senhor”.2
1KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad.
Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2013. Comentário de Allan
Kardec à q. 918.
2XAVIER, Francisco C. Caminho, verdade e vida.
Pelo Espírito Emmanuel. 5. imp. Brasília: FEB, 2013. cap. 151.
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