Estudando a
Mediunidade
Palavras ao Autor
Sim, meu amigo, observa a cachoeira que surge aos teus olhos.
É um espetáculo de beleza, guardando imensos potenciais de energia.
Revela a glória da Natureza.
Destaca-se pela imponência e impressiona pelo ruído.
Entretanto, para que se faça alicerce de benefícios mais simples, é
indispensável que a engenharia compareça, disciplinando-lhe a força.
É então que aparece a usina generosa, sustentando a indústria,
estendendo o trabalho, inspirando a cultura e garantindo o progresso. Assim
também é a mediunidade.
Como a queda-dágua, pode nascer em qualquer parte. Não é patrimônio
exclusivo de um grupo, nem privilégio de alguém.
Desponta aqui e ali, adiante e acolá, guardando consigo revelações
convincentes e possibilidades assombrosas.
Contudo, para que se converta em manancial de auxílio perene, é
imprescindível que a Doutrina Espírita lhe clareie as manifestações e lhe
governe os impulsos.
Só então se erige em fonte contínua de ensinamento e socorro,
consolação e bênção.
Estudemo-la, pois, sob as diretrizes kardequianas que mos traçam
seguro caminho para o Cristo de Deus, através da revivescência do Evangelho
simples e puro, a fim de que mediunidade e médiuns se coloquem, realmente, a
serviço da sublimação espiritual.
EMMANUEL
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, na noite de
21/10/56, em Pedro Leopoldo.)
Do livro Estudando a Mediunidade, de Martins Peralva
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