Espiritismo, doutrina de consolação
Que a paz do Mestre esteja conosco!
O tema da XXV Semana Espírita de Coronel Fabriciano propõe reflexões sobre as aflições e as consolações.
Tendo como tema principal "Bem aventurados os que choram porque serão consolados", a semana será recheada de palestras, músicas e teatro, trazendo desdobramentos da temática à luz da Doutrina Espírita.
Hoje, a primeira palestra tem o subtema: Espiritismo, doutrina de consolação.
Assim, compartilhamos com vocês este trecho retirado de O Evangelho Segundo o Espiritismo que trata a cerca do caráter consolador da Doutrina Espírita!
Boa leitura!
CONSOLADOR PROMETIDO
3. Se me amais, guardai os
meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a
fim de que fique eternamente convosco: – O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o
não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará
em vós. – Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito,que meu Pai enviará em
meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho
dito. (S. JOÃO, 14:15 a 17 e 26.)
4. Jesus promete outro
consolador: o Espírito
de Verdade, que o mundo ainda não
conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará
para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito. Se,
portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as
coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo
disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido.
O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do
Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à
observância da lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só
disse por parábolas. Advertiu o Cristo: “Ouçam os que têm ouvidos para ouvir.”
O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem
alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente,
trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem,
atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores.
Disse o Cristo: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão
consolados.” Mas, como há de alguém sentir-se ditoso por sofrer, se não sabe
por que sofre? O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos nas existências
anteriores e na destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado. Mostra o
objetivo dos sofrimentos, apontando-os como crises salutares que produzem a
cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências futuras.
O homem compreende que mereceu sofrer e acha justo o sofrimento. Sabe que este
lhe auxilia o adiantamento e o aceita sem murmurar, como o obreiro aceita o
trabalho que lhe assegurará o salário. O Espiritismo lhe dá fé inabalável no futuro
e a dúvida pungente não mais se lhe apossa da alma. Dando-lhe a ver do alto as
coisas, a importância das vicissitudes terrenas some-se no vasto e esplêndido
horizonte que ele o faz descortinar, e a perspectiva da felicidade que o espera
lhe dá a paciência, a resignação e a coragem de ir até ao termo do caminho.
Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador
prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para
onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei
de Deus e consola pela fé e pela esperança.
FONTE: O Evangelho
Segundo o Espiritismo CAPÍTULO VI - O Cristo Consolador, itens 3 e 4
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