Mais uma temos uma pergunta inquietante dos amigos que estiveram conosco em nosso último encontro!
Acompanhe conosco vendo também sobre as outras perguntas respondidas sobre Sexualidade.
A pergunta de hoje vai ser Respondida com a ajuda do livro Juventude Sexualidade e Espiritismo, que norteou os nossos estudos do nosso terceiro encontro.
Vamos ler a mensagem abaixo e refletir sobre os ensinamentos que nela se encontram.
ABORDE A RESPEITO DO FICAR
O processo de
atração diferente por outro ser humano, pode parecer um mistério à primeira
vista, mas está diretamente relacionado à nossa trajetória de Espíritos
imortais, traduzindo nossas aspirações e afinidades. Nossa forma de nos
relacionarmos com o outro será determinada não só pelas conquistas evolutivas
que trazemos conosco, mas também elas influenciações a que estamos sujeitos.
Vivemos dias de
liberdade, no que se diz respeito às relações amorosas. Liberdade essa que nos
confunde, pois o amor romântico e a valorização do outro parecem estar fora de
moda. A partir dessas condições, torna-se muito fácil nos relacionarmos sem
nenhum tipo de compromisso, e muito difícil estabelecermos vínculo, até mesmo
quando queremos. Num universo em que as pessoas podem apenas “pegar” uma as
outras, fica difícil demonstrar nossos sentimentos, nossa necessidade de afeto,
e o mais curioso é que não existe ser humano que não carregue consigo essa
necessidade.
Encontramos na mídia,
na escola, nos amigos, nossas principais referências sobre como devemos nos
comportar e assim agimos, para fazer parte do meio e não parecermos diferentes,
pois tudo que queremos é nos integrar, fazer parte do grupo. É assim que muitas
vezes deixamo-nos levar por comportamentos que nos causam dor. Quem nunca se
apaixonou e desejou demonstrar afeto? Quem nunca teve medo de parecer ridículo?
Quem nunca camuflou seus sentimentos?
Em diversas
narrativas, os espíritos nos apresentam histórias de descompromissos e
irresponsabilidades afetivas. Em Sexo eDestino, André Luiz nos apresenta a história de Brites e Álvaro.
É possível
perceber que somos, sim, responsáveis pelos vínculos que estabelecemos, ainda
que estes sejam de curta duração. Todos os relacionamentos deixam em nós uma
marca e todos somos responsáveis pelas marcas que deixamos nos outros, de forma
que nossa consciência, cedo ou tarde, cobrará a reparação do mal que tivermos
feito a outro.
Emmanuel, no livro
Vida e Sexo, explica que, em
qualquer ato de comunhão sexual, estabelecemos uma troca energética com o
parceiro, de forma que o casal se alimenta psiquicamente dessas energias. Quando
um dos companheiros abandona o compromisso com o outro, sem razão justa, lesa o
parceiro na sustentação de seu equilíbrio emocional. Emmanuel deixa claro,
ainda, que ninguém lesa o outro sem lesar a si mesmo, tal é a lei da vida.
Assim, a Doutrina
Espírita nos fornece um novo paradigma para as relações amorosas. A necessidade
de compromisso e cuidado com o outro deixa de ser apenas uma exigência moralista
da sociedade, para tornar-se condição fundamental ao nosso equilíbrio emotivo,
evitando resgates de débitos no futuro e nos preparando para experiências felizes.
Trechos retirados do capítulo Pegar, Ficar e Namorar, escrito por Júlia mendonça e Lúcia Catabriga.
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