Bem-aventurados os
Pobres de Espírito
Quando
Jesus reservou bem aventuranças aos pobres de espírito, não menosprezava a
inteligência, nem categorizava o estudo e a habilidade por resíduos inúteis.
*
O
Senhor, aliás, vinha enriquecer a Terra com Espírito e Vida.
*
O
Divino Mestre, ante a dominação da iniqüidade no mundo, honrava acima de tudo,
a humildade, a disciplina e a tolerância.
*
Louvando
os corações sinceros e simples, exaltava Ele os que se empobrecem de
ignorância, os que arrojam para longe de si mesmos o manto enganoso da vaidade,
os que olvidam o orgulho cristalizado, os que se afastam de caprichos
tirânicos, os que se ocultam para que os outros recebam a coroa do estímulo no
imediatismo da luta material, os que renunciam à felicidade própria, a fim de
que a verdadeira alegria reine entre as criaturas, os que se sacrificam no
altar da bondade, cultivando o silêncio e o carinho, a generosidade e a
elevação, nos domínios da gentileza fraterna, para que o entendimento e a
harmonia dirijam as relações comuns, no santuário doméstico ou na vida social e
que se apagam, a fim de que a glória de Jesus e de seus mensageiros fulgure
para os homens.
*
Aquele,
assim, que souber fazer-se pequenino, embora seja grande pelo conhecimento e
pela virtude, convertendo-se em instrumento vivo da Vontade do Senhor, em todos
os instantes da jornada redentora, guardando-se pobre de preguiça e egoísmo, de
astúcia e maldade, será realmente o detentor das bem aventuranças Divinas na
Terra e no Reino Celestial, desde agora.
Emmanuel
Livro:
Vida e caminho – Psicografia: Francisco C.Xavier – Espíritos Diversos.
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