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domingo, 16 de abril de 2017

Louvor ao livro espírita, de Joanna de Angelis



LOUVOR AO LIVRO ESPÍRITA


      Fixa-se na epopéia da Boa Nova o verbo divino relatado pela palavra dos evangelistas, retratando a jornada do inesquecível Rabi Galileu, ensejando à posteridade de todos os tempos a incomparável mensagem de redenção para os homens.
     Antes disso, desde Hamurabi, que registrava em estelas de pedras a intuição do Alto, dando origem aos códigos de moral que norteariam os passos das criaturas na direção do bem, homens inspirados, heróis do pensamento e santos da ação relevante, gravaram as instruções do Mundo Superior, em tijolos, pedras, papiros, peles, pergaminhos, madeiras e papel, oferecendo preciosos legados para as idades futuras, como contribuição inalienável da felicidade humana.
     Em todas as épocas, desde as mais recuadas, o verbo, ora na eloquência do discurso oral, ora através do livro abençoado, tem sido mensagem de Deus que chega à Terra, a fim de conclamar mentes e corações ao nobre ministério da evolução Retratando estágios das diversas civilizações, construindo idéias, levantando impérios, a palavra sadia é semente de luz atirada ao solo dos séculos pela excelsa providência de Nosso Pai, atestando a Sua comunhão com as criaturas.
     Foi por essa razão que os Espíritos Superiores, encarregados de apresentar ao emérito Codificador do Espiritismo as linhas básicas da Religião da Humanidade para o porvir, foram peremptórios nos postulados do amor e da instrução, como corolários essenciais da Caridade.
     No amor o homem sublima os sentimentos e marcha no rumo nobilitante da felicidade, amparando e ajudando em nome de Jesus.
     Mediante a instrução, a criatura se liberta das amarras da ignorância, estabelecendo a ponte de luz entre os abismos que o separam dos objetivos que persegue.
     A instrução, no sentido superior da educação, que é construção e preservação da paz no íntimo, consegue conduzir o amor, para que este não se entorpeça nem se envileça ante as paixões individuais ou as expressões poderosas de grupos, refletindo aquele sentimento com o qual Jesus nos amou.
     Assim considerando, ontem como hoje, o livro é pão da vida, preparado com o trigo da sabedoria para sustentação das criaturas todos os dias.
     Quando o canhão ameaça e a bomba dizima, o livro consegue silenciosamente modificar o status quo e erguer os ideais que jazem amortalhados sob o pavor ou dormem em baixo das cinzas da destruição, ou vencidos pelas labaredas do ódio, de modo a renovar as expressões da criatura em nome da paz, da liberdade e do amor.
     O livro espírita, nesse sentido, guarda o hálito superior da vida para a manutenção das aspirações da Terra, no justo momento em que desajustados, os indivíduos se atiram em louca e desabalada correria pelos sombrios meandros da indiferença, do descaso, do cinismo e da criminalidade.
     O livro espírita, preservando a palavra do Mundo Maior para a clarificação do mundo menor, transcende a própria contextura, pois que nele são registradas as experiências dos que passaram pela Terra e superaram o portal de cinza e lama da sepultura.
     Bem-aventurado seja, pois, aquele que esparze alegria, o que doa pão, o que oferta medicamento, o que distende linfa generosa, o que concede agasalho, mas, sobretudo, o que planta o futuro, luarizando com a palavra espírita inserta no livro libertador a grande noite da ignorância, na qual padecem os espíritos jugulados ao passado delituoso ou atados às reminiscências dolorosas sob o talante com que renasceram para resgatar e libertar-se.
     Jesus, o Mestre por excelência, até hoje trabalha, ensina e, tomando a Natureza como motivação superior, dela faz um livro divino para ofertar-nos preciosas lições de amor e sabedoria com que prossegue conclamando-nos à ventura plena e à paz integral.
     Semeemos, pois, o livro espírita, e estaremos libertando desde agora o mundo de amanhã, com a madrugada da Era Nova de que o Espiritismo se faz mensageiro.

*
“Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviar á em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito”.  (João, 14:26)
*
“Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me, O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem que lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz com que germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal. Como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse: Vinde a mim, todos vós que sofreis”.
(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 6º — Item 5)

Joanna de Angelis, no livro Florações Evangélicas

segunda-feira, 18 de abril de 2016

sábado, 21 de setembro de 2013

O PODER DO LIVRO



O PODER DO LIVRO



 O bom livro é o farol, que o pensador acende nas trevas do mundo para guiar os homens em sua eterna viagem ao Infinito.




Sem a materialização do pensamento – por meio dos símbolos da linguagem escrita – e sem o veículo que o livro e a imprensa representam na humanidade, jamais poderia criar, edificar, iluminar e engrandecer as civilizações.



Todos os povos civilizados tiveram sua grandeza nos escritos transmitidos através das gerações sucessivas.



As filosofias, as religiões, as artes e as ciências não teriam a história de sua evolução sem o concurso do livro.



É incontestável, pois, o poder do livro e, principalmente, do bom livro.



E o livro espírita, justamente porque ensina e conforta.



Sobre o livro espírita é que temos de edificar o Templo da Sabedoria, no qual a humanidade futura haurirá a Felicidade que sempre foi a meta de todas as criaturas.



Difundamos, pois, o livro espírita por toda parte, a fim de que mais se apresse o reino da felicidade na Terra.



 (Psicografia Gilberto Pontes de Andrade - espírito Lins e Vasconcelos)

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Um livro esquecido: A Gênese, de Allan Kardec


Um livro esquecido: A Gênese, de Allan Kardec

Tesouros imensos de conhecimentos estão presentes nas páginas luminosas do último das cinco obras básicas da Codificação Espírita organizada por Allan Kardec. Seja pelo extraordinário capítulo I – Caráter da Revelação Espírita, com considerações de grave importância para o entendimento
da proposta do Espiritismo, seja pelos capítulos II – Deus e III – O bem e o mal, ou pelos preciosos textos do subtítulo Os Milagres (capítulos XIII ao XV) e do subtítulo As Predições (capítulos XVI ao XVIII), a obra precisa ser mais estudada e divulgada.

Embora os capítulos VI a XII possam requerer mais persistência do leitor, não podemos esquecer os capítulos IV – Papel da Ciência na Gênese e V – Antigos e modernos sistemas do mundo e nem dispensar a valiosa Introdução.

Incessante desejo de fazer o bem

Todavia, para motivar o leitor, transcrevo parcialmente o item 2 do capítulo XV – Os Milagres do Evangelho, onde estão os fenômenos ligados à vida de Jesus durante sua permanência no planeta, como as curas (com diversas descrições e comentários de Kardec), os sonhos, a estrela dos magos, dupla vista, o beijo de Judas, a pesca milagrosa, os casos de possessos e das ressurreições da filha de Jairo, do filho da viúva de Naim; o caminhar sobre as águas, a transfiguração, a tempestade acalmada, a multiplicação de pães, entre outras maravilhosas anotações. Submeto ao leitor a referida transcrição parcial, comentando sobre a superioridade da natureza de Jesus:

“(...) não podemos deixar de reconhecê-lo um dos de ordem mais elevada, e colocado, por suas virtudes, muitíssimo acima da humanidade terrestre. Pelos imensos resultados que produziu, a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma dessas missões que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios. (...) como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual, do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível. (...) Sua alma, provavelmente, não se achava presa ao corpo, senão pelos laços estritamente indispensáveis. Constantemente desprendida, ela decerto lhe dava dupla vista, não só permanente, como de excepcional penetração e superior de muito à que de ordinário possuem os homens comuns. O mesmo havia de dar-se, nele, com relação a todos os fenômenos que dependem dos fluidos perispirituais ou psíquicos. A qualidade desses fluidos lhe conferia imensa força magnética, secundada pelo incessante desejo de fazer o bem. Agiria como médium nas curas que operava? Poder-se-á considerá-lo poderoso médium curador? Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros. Agia por si mesmo, em virtude de seu poder pessoal (...). Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir? Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus”.

Não é extraordinário pensar no alcance da transcrição acima? Nesses tempos de desarmonia, de dificuldades atrozes que assolam o planeta, como não pensar no Modelo e Guia da Humanidade? Como não buscá-lo, segui-lo?

Conforto patente

Por isso busquemos também os capítulos XVI a XVIII de A Gênese, especialmente para nos embasarmos nas lições vivas do Evangelho, ali transcritas e comentadas pela lucidez de Kardec, culminando no último capítulo com a expressiva e confortadora página A geração nova, em texto estruturado na lógica, no bem e na patente presença de Jesus junto à humanidade, indicando a natural condução do amor que nos dirige a caminhada.

Nestes 145 anos de A Gênese, voltemos a estudá-la e divulgá-la, como ela bem merece, assim como as demais mais conhecidas.

                 Orson Peter Carrara