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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

No recinto doméstico, André Luiz

No recinto doméstico

Bondade no campo doméstico é a caridade começando de casa.
Nunca fale aos gritos, abusando da intimidade com os entes queridos.
Utilize os pertences caseiros sem barulho, poupando o lar a desequilíbrio e perturbação.
Aprenda a servir-se, tanto quanto possível, de modo a não agravar as preocupações da família.
Colabore na solução do problema que surja, sem alterar-se na queixa.
A sós ou em grupo, tome a sua refeição sem alarme.
Converse edificando a harmonia. É sempre possível achar a porta do entendimento mútuo, quando nos dispomos a ceder, de nós mesmos, em pequeninas demonstrações de renúncia a pontos de vista.
Quantas vezes um problema aparentemente insolúvel pede tão-somente uma palavra calmante para ser resolvido?
Abstenha-se de comentar assuntos escandalosos ou inconvenientes.
Em matéria de doenças, fale o estritamente necessário.
Procure algum detalhe caseiro para louvar o trabalho e o carinho daqueles que lhe compartilham a existência.
Não se aproveite da conversação para entretecer apontamentos de crítica ou censura, seja a quem seja.
Se você tem pressa de sair, atenda ao seu regime de urgência com serenidade e respeito, sem estragar a tranquilidade dos outros.

Do cap. 4 do livro Sinal Verde, de André Luiz, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Jesus e a semeadura



Jesus e a Semeadura

Allan Kardec, o codificador da doutrina espírita, na questão 625 do Livro dos Espíritos, interroga ao espírito da verdade qual seria o modelo mais perfeito que Deus oferece a humanidade como guia e modelo. A resposta é simples, clara e objetiva: Jesus.

O Cristo demonstrou através de suas palavras e muito mais por suas atitudes, a condição moral perfeita que está ao alcance de todos os homens encarnados na terra. Embora, outros ilustres seres moralmente evoluídos terem compartilhado sua existência neste mundo, nenhum atingiu a magnitude daquele que apresentou ao mundo a lei de amor, justiça e caridade.

Livre dos vícios e mazelas que assombram e atrasam a humanidade, as condutas de Jesus sempre foram compatíveis com seus ensinamentos. A luz de seu espírito resultava em condutas harmoniosas, porque vivia o que falava. Em lições de amor, porque era mais do que um reformador moral. Em consolações, porque levava esperança e falava da vida futura. Em devotamento, porque era fiel a seus princípios e a sua missão terrena. Em justiça, porque tratava todos com igualdade, sem qualquer tipo de distinção. E em bondade, porque era animado pelo Espírito Divino, soberanamente justo e bom.

Os ensinamentos foram propagados, entregues oportunamente a todos nós das mais diversas formas, durante os vários milênios da existência humana.  Comparando-se assim, a semeadura do agricultor, que lança aos campos as sementes propícias ao desenvolvimento, dependendo porém do estado de cada terreno para a resposta quanto à possibilidade ou não de crescimento daquilo que lhe foi entregue. Falou assim Jesus através da parábola do semeador.

A época de Cristo, o costume era que as terras não fossem devidamente reservadas para o plantio, como habitualmente assistimos nos dias de hoje. Muito pelo contrário, as sementes eram lançadas nas condições que as terras se encontravam, ficando cada pedaço entregue a sua própria sorte para desenvolvimento ou não daquilo que lhe foi submetido.

O questionamento natural remete-nos a tentar entender o porquê fomos comparados com terrenos despreparados na famosa parábola do semeador.

Conversaremos mais sobre estes ensinamentos do Mestre Jesus e de Seu convite à todos nós, no nosso III Encontro da Juventude Espírita de Coronel Fabriciano, neste domingo! O tema principal, Semeadores de Jesus, se inspira no capitulo XVII do Evangelho Segundo o Espiritismo, “Sedes perfeitos”.

O objetivo do presente texto é apenas nortear o caro leitor quanto ao objeto de estudo em mais um encontro organizado em prol da propagação dos ensinos de Jesus à luz do Espiritismo.

Então, a singela comparação de Jesus na parábola do semeador, compara a semente com a palavra de Deus, verdadeiro tesouro moral, o Cristo por sua vez, na figura do enviado de Deus, titular da verdade, é representado por aquele que lança, o semeador que saiu a semear, o terreno, como já citado, somos nós, a humanidade, que independente do grau evolutivo, recebe a oportunidade dos ensinamentos do nosso guia e modelo.

A entrega dos ensinamentos, independente do nível moral do individuo é resultante da justiça divina. Cuja perfeição faz com que todos sejam tratados com igualdade, sem excesso ou falta de oportunidades. Cabendo a cada individuo fazer-se desenvolver através daquilo que lhe é entregue.

Nossa conduta frente aos ensinamentos caracteriza a analogia usada por Jesus na parábola do semeador. Tomar conhecimento das leis divinas e ensinamentos cristãos e ainda assim ignorá-los, nos equipara àquele que foi perdido ao inicio da caminhada, derrotado prematuramente em sua própria conduta de omissão.

Por sua vez, não basta apenas acolher os ensinamentos, é necessário desenvolve-los, caso contrário a missão da tentativa de semeadura restará fracassada, pois não fixara raízes no terreno lançado, comparado na parábola ao terreno rochoso. Por outro lado, quando recebemos e apesar disso ficamos reféns dos vícios terrenos somos comparados as sementes presas ao espinheiro. De toda sorte, aquele que recebe e pratica, vencendo a si mesmo, recebe em boa terra.

Assim, devemos procurar deixar brilhar a alvorada da caridade em nossos corações, pois somente assim contribuiremos para o nosso próprio desenvolvimento, dando exemplo e vida a tudo que Jesus nos deixou. Fazendo deste mundo um ambiente mais amoroso, fraterno e  benevolente, livres das más influencias das paixões mundanas, que estamos invariavelmente submetidos.

No entanto, não desanimemos, a semente lançada precisa encontra terreno propício para o seu desenvolvimento, sejamos, portanto, cada vez mais, estes. E acima de tudo, Semeadores de Jesus!

Vitor Madureira

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Mas Deus... Emmanuel

MAS DEUS...

Há muita gente que te ignora.
Entretanto, Deus te conhece.
Há quem te veja doente.
Deus, porém, te guarda a saúde.
Companheiros existem que te reprovam.
Mas Deus te abençoa.
Surge quem te apedreje.
Deus, no entanto, te abraça.
Há quem te enxergue caindo em tentação.
Deus, porém, sabe quanto resistes.
Aparece quem te abandona.
Entretanto, Deus te recolhe.
Há quem te prejudique.
Mas Deus te aumenta os recursos.
Surge quem te faça chorar.
Deus, porém, te consola.
Há quem te fira.
No entanto, Deus te restaura.
Há quem te considere no erro.
Mas Deus te vê de outro modo.
Seja qual for a dificuldade.
Faze o bem e entrega-te a Deus.


 📕 Mensagem ditada pelo Espírito Emmanuel no lápis de luz de Chico Xavier no livro Companheiro

domingo, 30 de julho de 2017

Estudo e Trabalho



Estudo e Trabalho

Espíritas! Amái-vos; este o primeiro ensinamento; instrui-vos, este o segundo.

A Espiritualidade Superior vem insistindo, através de consecutivas mensagens, pela necessidade do estudo e do trabalho nas fileiras renovadoras do Espiritismo.

Amor e Instrução têm sido, em verdade, a palavra de ordem dos Mensageiros do Cristo.

Os trabalhadores encarnados, identificando-se com o pensamento e a orientação dos que acompanham, de Mais Alto, a surpreendente e irresistível marcha da Doutrina, sentem-se, naturalmente, no dever de secundá-los na recomendação.

Aliás, não é de agora que os Espíritos exortam os homens ao estudo, à instrução, à cultura — cultura, no entanto, que não envaideça o homem, mas o torne humilde, sinceramente humilde.

Humilde de dentro para fora.

Quando se lançavam na França os fundamentos do Espiritismo, iluminadas entidades que organizavam a Codificação, utilizando-se da personalidade missionária de Allan Kardec, já despertavam os obreiros da primeira hora para o imperativo da instrução.

O Espírito de Verdade, cujas palavras deixam indiscutivelmente entrever uma transcendente autoridade, comunicando-se em Paris, em 1860, exortava, incisivo: “Espíritas! Amai-vos; este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.”

O Amor é o Trabalho, a Ação, o Serviço.

A Instrução é a leitura, o Estudo, o Conhecimento.

Amor e Instrução constituem, por conseguinte, duas alavancas, duas ferramentas que devem estar, noite e dia, nas mãos dos Espíritas.

Através do Amor, exerceremos a solidariedade. Identificar-nos-emos com o sofrimento do próximo. Visitaremos o enfermo e o encarcerado. Despertaremos, enfim, no âmago de nossa individualidade eterna, a centelha de bondade que existe, potencialmente, em cada ser.

Através do estudo, aprenderemos a discernir o erro da verdade; a claridade, da sombra, e a sinceridade, da hipocrisia.

O Espiritismo, como acentua Allan Kardec, não é uma Doutrina que induza os seus adeptos a estranhas, esdrúxulas singularidades.

Nem estudo, sem amor; nem amor, sem estudo. Em suma: nem bondade desprovida de conhecimento, nem conhecimento com ausência de bondade. Amor sem estudo é comportamento unilateral, favorecendo, apenas, o coração, o sentimento, mas retardando a ascensão para Deus.

Estudo sem amor constitui, quase sempre, experiência simplesmente intelectual, podendo levar à presunção e à vaidade, ameaçando o aprendiz de queda ou fracasso.

É que, via de regra, consoante adverte Paulo de Tarso, “o saber ensoberbece, mas o amor edifica”.

Emmanuel, falando-nos ao coração, exorta, também:
“Recorda que, em Doutrina Espírita, é preciso estudar e aprender, entender e explicar.”

Aconselha, outrossim, a divulgação do “estudo nobre”.

Todavia, reconhecendo a fragilidade humana, destaca a necessidade de o Espírita, pelo amor, “alicerçar as palavras no exemplo”.

Observando o empenho dos Instrutores Espirituais na incessante recomendação ao estudo, não devemos esquecer que Léon Denis, preocupado, decerto, com o problema da ignorância, que leva ao fanatismo, asseverava, no seu tempo: “O Espiritismo será aquilo que dele os homens fizerem.

Que rumo tomaria a Doutrina Espírita, se nos encastelássemos na preguiça mental, desprezando os livros, alheando-nos das mensagens que descem dos céus, em catadupas intérminas, infindáveis?...

Aonde iríamos parar, se os livros permanecessem fechados nas prateleiras das editoras e livrarias?...

Que seria do Espiritismo que é Ciência, Filosofia e Religião — dentro de mais algumas dezenas de anos?

A Doutrina Espírita é, sobretudo e essencialmente, a Doutrina do meio-termo, do bom-senso: Amor e Sabedoria, constituindo as asas de que se utilizará o Espírito humano em seu voo para o Infinito.

Trabalho e Instrução — a fim de que o equilíbrio seja uma constante na vida do aprendiz e na expansão doutrinária.

Devemos, por isso mesmo, também perguntar:

Que rumo tomaria o nosso abençoado movimento, se, apenas estudando, olvidássemos os necessitados do caminho?

Aonde iríamos parar, se, apenas manuseando livros e devorando mensagens, nos alheássemos da fome do pobrezinho, da nudez do órfão, da dificuldade da viúva, da Solidão do encarcerado, do desespero do enfermo incurável?

Que seria do Espiritismo — Consolador Prometido por Jesus — se, estimulando a cultura, lastimavelmente esquecêssemos a sublime legenda adotada pelo insigne Missionário Lionês: Trabalho, Solidariedade e Tolerância? Há, portanto, como se observa, uma dupla, inseparável e indissolúvel necessidade: Amor e Instrução.

Não poderia, evidentemente, enganar-se o Espírito de Verdade: “Venho, como outrora, aos transviados filhos de Israel, trazer a Verdade e dissipar as trevas. Escutai-me” — ao preceituar, nos primórdios do Espiritismo, o imperativo do Amor e da Sabedoria.

“Espíritas! Amái-vos; este o primeiro ensinamento; instrui-vos, este o segundo.”

Martins Peralva - Estudando o Evangelho

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Nos Momentos Graves - André Luiz



Nos Momentos Graves




Use a calma. A vida pode ser um bom estado de luta, mas o estado de guerra nunca é uma vida boa.



Não delibere apressadamente. As circunstâncias, filhas dos Desígnios Superiores, modificam-nos a experiência, de minuto a minuto.



Evite lágrimas inoportunas. O pranto pode complicar os enigmas ao invés de resolvê-los.



Se você errou desastradamente, não se precipite no desespero. O reerguimento é a melhor medida para aquele que cai.



Tenha paciência. Se você não chega a dominar-se, debalde buscará o entendimento de quem não o compreende ainda.



Se a questão é excessivamente complexa, espere mais um dia ou mais uma semana, a fim de solucioná-la. O tempo não passa em vão.



A pretexto de defender alguém, não penetre o círculo barulhento. Há pessoas que fazem muito ruído por simples questão de gosto.



Seja comedido nas resoluções e atitudes. Nos instantes graves, nossa realidade espiritual é mais visível.



Em qualquer apreciação, alusiva a segundas e terceiras pessoas, tenha cuidado. Em outras ocasiões, outras pessoas serão chamadas a fim de se referirem a você.



Em hora alguma proclame seus méritos individuais, porque qualquer qualidade excelente é muito problemática no quadro de nossas aquisições. Lembre-se de que a virtude não é uma voz que fala e, sim, um poder que irradia.



André Luiz em Agenda Cristã - Cap. 10