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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mediunidade com Jesus


Caros amigos,

O texto que se segue é um trecho do livro Nos Domínios da Mediunidade. André Luiz nos narra uma reunião onde um espírito deixou sua mensagem aos participantes. 

Vale a leitura!





Nos Domínios da Mediunidade  - André Luiz  psicografia de Francisco C. Xavier
Capítulo 18 - Apontamentos à margem

Os trabalhos da reunião tocavam a fase terminal. Nosso orientador percebeu que Gabriel se dispunha a grafar a mensagem do encerramento e, respeitoso, pediu-lhe cunhar alguns conceitos em derredor da mediunidade, ao que o supervisor aquiesceu, gentil.
Dona Ambrosina entrara em pausa ligeira para alguns momentos de recuperação.
O diretor da reunião rogou silêncio para o remate dos serviços, e, tão logo reverente quietação se fez na assembléia, o condutor da casa controlou o cérebro da medianeira e tomou-lhe o braço, escrevendo aceleradamente.
Em minutos rápidos, os apontamentos da Gabriel estavam concluídos.
A médium levantou-se e passou a lê-los em voz alta:

- “Meus amigos – dizia o mentor -, é indispensável procurar na mediunidade não a chave falsa para certos arranjos inadequados na Terra, mas sim o caminho direito de nosso ajustamento à vida superior.
“Compreendendo assim a verdade, é necessário renovar a nossa conceituação de médium, para que não venhamos a transformar companheiros de ideal e de luta em oráculos e adivinhos, com esquecimento de nossos deveres na elevação própria.
“O Espiritismo, simbolicamente, é Jesus que retorna ao mundo, convidando-nos ao aperfeiçoamento individual, por intermédio do trabalho construtivo e incessante.
“Dentro das leis da cooperação, será justo aceitar o braço amigo que se nos oferece para a jornada salvadora, entretanto é imprescindível não esquecer que cada qual de nós transporta consigo questões essenciais e necessidades intransferíveis.
“Desencarnados e encarnados, todos palmilhamos extenso campo de experimentações e de provas, condizentes com os impositivos de nosso crescimento para a imortalidade.
“Não atribuamos, assim, ao médium obrigações que nos competem, em caráter exclusivo, e nem aguardamos da mediunidade funções milagreiras, porquanto só a nós cabe o serviço árduo da própria ascensão, na pauta das responsabilidades que o conhecimento superior nos impõe.
“Diante de nossas assertivas, podereis talvez indagar, segundo os velhos hábitos que nos caracterizam a preguiça mental na Terra: - Se o Espiritismo e a Mediunidade não nos solucionam os enigmas de maneira absoluta, que estarão ambos fazendo no santuário religioso da Humanidade?
“Responder-vos-emos, todavia, que neles reencontramos pensamento puro do Cristo, auxiliando-nos a compreensão para mais amplo discernimento da realidade. Neles recolhemos exatos informes, quanto à lei das compensações, equacionando aflitivos problemas do ser, do destino e da dor e deixando-nos perceber, de alguma sorte, as infinitas dimensões para as quais evolvemos. E a eles deveremos, acima de tudo, a luz para vencer os tenebrosos labirintos da morte, a fim de que nos consorciemos, afinal, com as legítimas noções da consciência cósmica.
“Alcançadas semelhantes fórmulas de raciocínio, perguntaremos a vós outros por nossa vez:
- “Acreditais seja pouco revelar a excelsitude da Justiça? Admitis seja desprezível descortinar a vida em suas ilimitadas facetas de evolução e eternidade?
“Reverenciemos, pois, o Espiritismo e a Mediunidade como dois altares vivos no templo da fé, através dos quais contemplaremos, de mais alto, a esfera das cogitações propriamente terrestres, compreendendo, por fim, que a glória reservada ao espírito humano é sublime e infinita, no Reino Divino do Universo.”

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