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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

JESUS, A PORTA. KARDEC, A CHAVE


Caros amigos,

Nossas reflexões de hoje giram em torno da fé raciocinada e das reflexões. Sigamos os exemplos de Jesus, estudemos o evangelho questionando e aprendendo a pensar, ao invés de aceitar as verdades que muitas vezes nos é imposta.

Estudemos Kardec, pois ele é a chave para que a porta da Verdade se abra para todos nós.

Abraços fraternos







JESUS, A PORTA. KARDEC, A CHAVE
 ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil) 

Em muitas passagens do Evangelho, vemos que Jesus ensinou o homem a pensar. Quando, por exemplo, era surpreendido com alguma pergunta, Ele geralmente não dava uma resposta direta (sim ou não), mas fazia com que a própria pessoa que lhe perguntava (fosse para prová-lo ou não), chegasse, através do raciocínio, à resposta da questão proposta.

Ao ser indagado, por um doutor da lei, o que era preciso fazer para possuir a vida eterna, Jesus lhe perguntou o que está escrito na lei e o que o doutor da lei lia, nela. “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo”, foi a resposta. Jesus lhe disse que ele havia respondido muito bem. “Faze isso e viverás”, recomendou-lhe o Mestre.

O homem, no entanto, querendo parecer que era um justo, voltou a perguntar: “Quem é o meu próximo?”. Tomando a palavra, Jesus conta a Parábola do Bom Samaritano.

Depois, volta a perguntar qual das três pessoas que passou pelo homem ferido lhe pareceu ter sido o próximo do mesmo: o sacerdote, que o viu e passou adiante; o levita, que teve o mesmo procedimento, ou o samaritano, que foi tocado de compaixão e assistiu o homem? O doutor da lei respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. “Então, vai – diz Jesus – e faze o mesmo”.

Ensinando o homem a pensar, Jesus lançou as bases para a fé raciocinada, que mais tarde seria valorizada pelo Espiritismo, que surgiu na Terra com a primeira edição de O Livro dos Espíritos, em Paris, França, em 18 de abril de 1857.

Nascido em Lyon, França, em 3 de outubro de 1804, Hippolyte Léon Denizard Rivail – Allan Kardec – fora designado pelo Alto para ser o codificador da Doutrina Espírita, que viria dar as luzes definitivas do esclarecimento às lições de Jesus, assim como Jesus viera para dar novas luzes aos ensinamentos deixados por Moisés.

Como disse Emmanuel, na mensagem O Mestre e o Apóstolo, recebida por Francisco Cândido Xavier, inserida no livro Opinião Espírita (Edição CEC), foi luminosa a coerência entre o Cristo e o Apóstolo que lhe restaurou a palavra.

Jesus disse que Deus é Espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (João, 4: 24). Allan Kardec nos apresenta Deus na sua real significação. Quando ele pergunta: O que é Deus?, os Espíritos respondem: Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas (questão número 1 de O Livro dos Espíritos). No livro A Gênese, capítulo II, item 19, Kardec explica: Em Filosofia, em Psicologia, em moral, em religião, nada há de verdadeiro que não esteja conforme as qualidades essenciais da Divindade. A religião perfeita seria aquela da qual nenhum artigo de fé estivesse em oposição com estas qualidades, da qual todos os dogmas pudessem suportar a prova deste controle, sem dele receber nenhuma contradita.

A Doutrina Espírita diz: Fé inabalável só é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, item 7.) Usando a fé raciocinada, Allan Kardec uniu o Espiritismo, não à Teologia, mas à Ciência.

O capítulo 1, item 8 do Evangelho, diz: ”A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se. Se fossem a negação uma da outra, uma necessariamente estaria em erro e a outra com a verdade, porquanto Deus não pode pretender a destruição de sua própria obra. A incompatibilidade que se julgou existir entre essas duas ordens de ideias provém apenas de uma observação defeituosa e de excesso de exclusivismo, de um lado e de outro. Daí um conflito que deu origem à incredulidade e à intolerância”.

Artigo da revista online O Consolador.

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