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sábado, 19 de janeiro de 2013

Ouçamos Jesus




Caros amigos, 

a mensagem de hoje vem falar aos nossos corações, fazendo-nos refletir sobre a tarefa espírita e a parte que nos cabe nela. 

Reflitamos juntos e ouçamos ao nosso Mestre!
Abraços fraternos






Ouçamos Jesus

“Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te
importa a ti? Segue-me tu.” (João 21:22.) ¹

Francisco Rebouças


É bastante comum a atitude de muitos de nós, em nossas atividades diárias na vivência das mensagens cristãs, nos preocuparmos em demasia com as atribuições confiadas a outros companheiros da Seara espírita, esquecendo-nos muitas das vezes das atribuições que estão sob nossa responsabilidade.
Precisamos atentar para o fato de que seriam diferentes e muito melhores os resultados finais das diversas tarefas executadas por todos, se cada qual de nós se preocupasse em cuidar, com carinho e devotamento, de executar da forma mais perfeita possível a parte que nos compete, com esmero e responsabilidade.
Deveríamos agir de forma diferente da que normalmente agimos quando alguém é determinado para executar esse ou aquele trabalho, que primeiramente pensamos “que só nós poderíamos e deveríamos ser chamados, para tal cometimento”, pois, sem dúvida alguma, temos todas as credenciais necessárias para o perfeito desempenho de tal tarefa, e nos esquecemos de dar nossa contribuição mesmo que de forma indireta, confortando e incentivando o nosso companheiro, para que triunfe na tarefa sob sua responsabilidade, pois seu sucesso deveria ser também motivo de alegria para nós outros. Afinal, não somos todos irmãos e espíritas?
Se alguém, entre esses irmãos, não consegue os resultados que dele se esperava, aí, então, para muitos é motivo de satisfação íntima, como a dizer: bem feito, não me chamaram, aí está o resultado; outros se tornam verdadeiros perseguidores, cobrando resultados, muitas das vezes não alcançado pela própria falta de boa vontade e cooperação do insatisfeito e invejoso perseguidor, que se utiliza de comentários nada cristãos, e de julgamentos apressados, visando diminuir a importância da tarefa do companheiro escolhido.
Poucos são os que realmente se comportam de forma elevada, na compreensão de que ninguém é perfeito, e que qualquer um de nós pode cometer erros, e, por isso mesmo, entende não ter o direito de julgar seu semelhante, pois sabe perfeitamente que ainda estamos muito longe da melhor condição daqueles que podem analisar um acontecimento qualquer de forma a observar todos os ângulos, sem a influência do egoísmo e do orgulho que campeiam em nosso íntimo na atualidade de nossas condições de moralidade.
Precisamos aprender a enxergar primeiramente os nossos defeitos e procurar corrigi-los, para que não entremos na tentação de que os nossos modestos pontos de vista alicerçados no orgulho camuflado venham a tisnar a visão, fazendo-nos escravos dos preconceitos que carregamos de tempos imemoriais, dos quais precisamos nos livrar o quanto antes.
É preciso que não nos esqueçamos de que foi Jesus quem nos afirmou que nenhuma de suas ovelhas se perderia, pois, como pastor do rebanho que o Pai lhe confiou, não deixaria ninguém sem os recursos do seu amor, buscando, por nossa vez, realizar da forma mais adequada possível as atribuições a nós confiadas pela Soberana sabedoria do Universo, assumindo e cumprindo com os nossos deveres de modo a atender da melhor maneira possível a condição de cocriadores que somos.
Assim sendo, preciso se faz ter a perfeita medida das nossas obrigações, mudando nossa atitude de fiscais do serviço dos outros e nos dedicando, com alegria e discernimento, ao trabalho de transformação do homem velho que habita em nós há tantos séculos, para dar oportunidade ao nascimento e crescimento do homem novo que jaz esquecido no imo do nosso ser; procurando tomar a iniciativa de nos engajarmos em um dos tantos trabalhos nobres a realizar, que estão à espera simplesmente que nos decidamos por executá-los.
Quanto ao nosso irmão em caminhada, procuremos ajudá-lo se nos for possível, e nunca desejar que não consiga êxito em qualquer de suas atribuições, pois, o fracasso dele é o nosso próprio fracasso, visto que somos todos membros da mesma Família Universal; e, se acaso ele estiver desviado de suas finalidades, é digno de nossa compreensão e ajuda, conforme nos alertou o Mestre de Nazaré, quando nos disse: “não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos”. ²

Bibliografia:
1) Evangelho de JOÃO, capítulo 21, versículo 22;
2) Evangelho de Mateus, cap. 9, versículo 12.

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