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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O PARALÍTICO DE BETESDA



O PARALÍTICO DE BETESDA

A história do paralitico de Betesda, traz em seu bojo aprendizados que  podemos até não termos a capacidade de entendimento, entretanto, observações menos profundas trarão o consolo e a esperança aos corações que buscam paz e discernimento no evangelho de Jesus.


Se analisarmos, cada um dos versículos, teremos inúmeras formas de compreender a proposta de João ao mencionar detalhes do ambiente em que Jesus operou a cura. Mas se atentarmos apenas para a frase que sintetiza toda a passagem no sentido moral “ Você quer  ser curado? Teremos material suficiente para estudos prolongados se assim o desejássemos.

Quando Jesus se aproxima daquele homem, no estágio de paralisia da alma, uma vez que durante 38 anos aguardara pela cura, podemos perceber que muito provavelmente, nem o próprio homem aguardasse mais pela realização do seu desejo inicial. Mas quando Jesus fala com ele, era como  se todas as sensações de conforto e esperança lhe voltassem à mente. A pergunta de Jesus é incisiva, queres ser curado?  O homem no entanto, vacilante ainda apresenta justificativa para a sua desdita, aponta a responsabilidade de sua inércia para aqueles que poderiam ajudar-lhe, um familiar talvez.

Contudo, Jesus em sinal de misericórdia cura o paralitico, mas alerta-lhe, “Toma tua cama e anda”, mas não voltes a pecar para que não lhe ocorra mal maior.

Se comparássemos o paralítico de Betesta a nós, sabemos que vamos encontrar diversas semelhanças. Ficaremos surpresos se buscarmos a fundo estas características comuns em nós e aquele homem.

Quantos de nós aguarda a cura ou a mudança de postura sem nenhuma pressa sem nenhuma vontade de alterar nosso quadro evolutivo. Sabemos que para crescer nos é exigido esforço e este esforço nos força os músculos da alma.

Assim como o paralítico não se esforçava para adentrar a piscina pois sentiria as dores peculiares a aquele exercício abandonado a tanto tempo, nós também preferimos continuar estagnados fazendo as mesmas funções na casa espírita executando nossas tarefas maquinalmente, realizando as mesmas atividades de sempre para que não seja exigido de nós crescimento algum, pois o mesmo nos causaria a dor. A dor do estudo, a dor do sacrifício, a dor da disciplina, a dor do compromisso e tantos outros esforços que preferimos continuar quantos anos mais, forem necessários até alguém possa nos conduzir à cura.


Fiquemos atentos que seremos capazes de perceber mais semelhanças entre nós e o paralitico de Betesta.

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