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domingo, 19 de março de 2017

Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados



“Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”

Terra, mundo de provas e expiações, conforme já explanado pela doutrina espírita. É habitat de inúmeros sofrimentos, sacrifícios e trabalhos penosos. Local onde é necessário fazer escorrer o suor no rosto, para que não haja momento para lágrimas após o encerramento da nossa curta jornada reencarnatória.

Mas qual seria o propósito de tantas dores, sofrimentos e angústias? Esclarece-nos o próprio codificador, que Deus na sua infinita bondade e sabedoria, até mesmo para os tormentos de nossa existência, concedeu fim útil.

Resignação, paciência e fé são alguns dos inúmeros mecanismos de luz acionados pela dor, que Deus envia aos seus eleitos. Deixando no espírito imortal marcas de progresso moral e intelectual.

O homem que sofre e se resigna se assemelha ao paciente que após passar por necessária intervenção cirúrgica, queixa-se das dores provocadas pelo procedimento médico. Contudo, se fixa alegre e esperançoso, pois detém o conhecimento de que aquela dor, nada mais é do que uma consequência da extração de um mau maior, cuja manutenção acarretaria maiores  prejuízos.

É necessário evitar as reclamações, as ideias de injustiça e até mesmo a revolta. Pensamos como criaturas e não como o Criador, que é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Percebemos de forma limitada tudo que nos cerca, enquanto Deus percebe de forma completa.

Não nos coloquemos como injustiçados, sofredores e esquecidos pela providência divina, diante das provações. Lembremo-nos daqueles que foram melhores do que nós e, passaram por privações dolorosas, com sabedoria e fé superaram cada obstáculo. O próprio Cristo, que não tinha o que expiar, foi julgado, execrado, tomado como falso e sacrificado, no entanto proferiu na cruz a sua luz através das palavras: “Pai, perdoa-os eles não sabem o que fazem.”

Ademais, não obstante, conduziu o Cristo a promessa de que receberíamos, no momento oportuno, esclarecimentos quanto o sentido e os motivos de nossas dores, causadas por nós mesmos, seres criados simples e ignorantes. Hoje, sabemos que o consolador prometido, se demonstra através dos ensinamentos de benevolência para com todos, indulgência com as imperfeições alheias e perdão das ofensas, ou seja: a caridade, como entendia Jesus. Caridade demonstrada pelo Espiritismo, doutrina, filosofia e religião que auxiliará os homens na marcha do progresso, ao qual estamos divinamente obrigados.


Vitor Madureira

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