Seja bem-vindo ao nosso blog.

Este é o nosso canal de comunicação!

Qualquer dúvida, contribuição, sugestão ou crítica, escreva-nos: juventude_espirita@hotmail.com


domingo, 15 de maio de 2016

Convite à jovialidade



CONVITE À JOVIALIDADE




“Se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes.”
(João 13:17)

A palavra áspera aqui e o conceito azedo ali consubstanciam a aura do desagrado.
O cenho carrancudo em regime de continuidade, deformando a aparência da face, materializa a ex­pressão do tormento íntimo.
A habitual constrição facial, exteriorizando de­sagrado, produz a possibilidade negativa do inter­câmbio fraterno...
Eles passam, os atormentados de toda caracte­rística, assinalados pelas marcas fundas dos dramas que ressumam dos painéis perispirituais, gerando de­formidades que exteriorizam, desagradáveis.
Indispensável cultivar a jovialidade em qualquer esfera de ação mormente nas tarefas do Cristianis­mo Redivivo.
Movimentar o bem como quem suporta pesado fardo, significa desfigurar o próprio bem.
Ensinar alegria e confiança entre asperezas, carrancas e severidade para com os outros e siste­mática de antipatia representa enunciar palavras belas e viver paisagens sombrias.
Como um semblante vulgarizado por um sorri­so de idiotia representa um espírito agrilhoado à ex­piação, a dureza da face, o verbo cortante consti­tuem as armas de insidiosa enfermidade espiritual.
Jovialidade, portanto.
Um espírito agradável a reproduzir-se numa face amena, não obstante as sombras e as lágrimas que, por vezes, expressam os impositivos da evolu­ção pela dor, gerando simpatia e afabilidade.
Cismando, porém, ameno, carregando a Cruz, to­davia, tranqüilo, azorragado e humilhado até à ex­trema e mísera posição, Jesus manteve o alto padrão da jovialidade, em tal monta que mesmo em agonia amenizou as circunstâncias que exornavam a tarde de hediondez para cantar esperanças aos acompa­nhantes infelizes, acenando-lhes com a promessa do Paraíso, e bordando-lhes a noite pesada em que pade­ciam intimamente com as estrelas excelsas da paz ditosa.

Do livro Convites da vida de Joanna de Angelis

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ei aí? Que você achou? Comente aqui!