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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Jovem Espírita Quer saber! Aborde a respeito do ficar

Olá amigos!

Mais uma temos uma pergunta inquietante dos amigos que estiveram conosco em nosso último encontro!

Acompanhe conosco vendo também sobre as outras perguntas respondidas sobre Sexualidade.

A pergunta de hoje vai ser Respondida com a ajuda do livro Juventude Sexualidade e Espiritismo, que norteou os nossos estudos do nosso terceiro encontro.  

Vamos ler a mensagem abaixo e refletir sobre os ensinamentos que nela se encontram. 


ABORDE A RESPEITO DO FICAR
 

O processo de atração diferente por outro ser humano, pode parecer um mistério à primeira vista, mas está diretamente relacionado à nossa trajetória de Espíritos imortais, traduzindo nossas aspirações e afinidades. Nossa forma de nos relacionarmos com o outro será determinada não só pelas conquistas evolutivas que trazemos conosco, mas também elas influenciações a que estamos sujeitos.

Vivemos dias de liberdade, no que se diz respeito às relações amorosas. Liberdade essa que nos confunde, pois o amor romântico e a valorização do outro parecem estar fora de moda. A partir dessas condições, torna-se muito fácil nos relacionarmos sem nenhum tipo de compromisso, e muito difícil estabelecermos vínculo, até mesmo quando queremos. Num universo em que as pessoas podem apenas “pegar” uma as outras, fica difícil demonstrar nossos sentimentos, nossa necessidade de afeto, e o mais curioso é que não existe ser humano que não carregue consigo essa necessidade.

Encontramos na mídia, na escola, nos amigos, nossas principais referências sobre como devemos nos comportar e assim agimos, para fazer parte do meio e não parecermos diferentes, pois tudo que queremos é nos integrar, fazer parte do grupo. É assim que muitas vezes deixamo-nos levar por comportamentos que nos causam dor. Quem nunca se apaixonou e desejou demonstrar afeto? Quem nunca teve medo de parecer ridículo? Quem nunca camuflou seus sentimentos?

Em diversas narrativas, os espíritos nos apresentam histórias de descompromissos e irresponsabilidades afetivas. Em Sexo eDestino, André Luiz nos apresenta a história de Brites e Álvaro.

É possível perceber que somos, sim, responsáveis pelos vínculos que estabelecemos, ainda que estes sejam de curta duração. Todos os relacionamentos deixam em nós uma marca e todos somos responsáveis pelas marcas que deixamos nos outros, de forma que nossa consciência, cedo ou tarde, cobrará a reparação do mal que tivermos feito a outro.

Emmanuel, no livro Vida e Sexo, explica que, em qualquer ato de comunhão sexual, estabelecemos uma troca energética com o parceiro, de forma que o casal se alimenta psiquicamente dessas energias. Quando um dos companheiros abandona o compromisso com o outro, sem razão justa, lesa o parceiro na sustentação de seu equilíbrio emocional. Emmanuel deixa claro, ainda, que ninguém lesa o outro sem lesar a si mesmo, tal é a lei da vida.

Assim, a Doutrina Espírita nos fornece um novo paradigma para as relações amorosas. A necessidade de compromisso e cuidado com o outro deixa de ser apenas uma exigência moralista da sociedade, para tornar-se condição fundamental ao nosso equilíbrio emotivo, evitando resgates de débitos no futuro e nos preparando para experiências felizes. 


Trechos retirados do capítulo Pegar, Ficar e Namorar, escrito por Júlia mendonça e Lúcia Catabriga.

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